Você provavelmente não sabe tudo sobre o câncer de mama
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Só em 2023, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou mais de 73 mil novos casos no país. Apesar de tantas campanhas de conscientização, ainda existem dúvidas, informações mal interpretadas e até mitos que confundem a população.
Conhecer o que vai além do óbvio é fundamental para que a prevenção do câncer de mama seja realmente eficaz.
Fatores de risco do câncer de mama pouco comentados
Além da idade e da predisposição genética, o câncer de mama também pode estar relacionado a fatores ligados ao estilo de vida. O consumo frequente de álcool, a obesidade (especialmente após a menopausa) e o sedentarismo são pontos que merecem atenção.
Segundo o INCA e o Hospital Einstein, o uso prolongado de terapia de reposição hormonal e a primeira gestação após os 30 anos, também são condições que aumentam o risco. Falar sobre esses aspectos é fundamental, já que muitos deles podem ser modificados com escolhas de vida mais equilibradas, reforçando o papel da prevenção como parte do cuidado integral.
Sinais do câncer de mama além do nódulo
O nódulo palpável é o sinal mais conhecido, mas não é o único:
- Alterações na pele da mama, como aspecto de “casca de laranja”.
- Mudança repentina no formato ou inversão do mamilo.
- Presença de secreção, com ou sem sangue.
- Assimetria ou aumento incomum no volume da mama.
Perceber essas mudanças pode ser o primeiro passo para antecipar o diagnóstico, favorecendo tratamentos menos invasivos e aumentando as chances de cura.
4 mitos que ainda confundem
“É uma doença exclusiva das mulheres” – mito.
Homens também podem ter câncer de mama, ainda que representem apenas 1% dos casos, segundo o Ministério da Saúde.
“Nódulo na mama é sempre câncer” – mito.
Nem todo nódulo é maligno, mas todo sinal precisa ser avaliado. O acompanhamento médico é o que traz segurança.
“Se não tenho histórico na família, não corro risco” – mito.
Apenas 5 a 10% dos casos estão relacionados à herança genética. A maioria acontece em pessoas sem histórico familiar.
“A mamografia é o único exame” – mito.
A mamografia é essencial a partir dos 40 anos, mas pode ser complementada por ultrassonografia, ressonância, ou até exames laboratoriais, dependendo da indicação médica.
O básico que nunca pode sair do radar
Mesmo com novas descobertas e avanços tecnológicos, algumas medidas continuam sendo essenciais:
- Mamografia: deve ser realizada regularmente a partir dos 40 anos, ou antes, se houver recomendação médica.
- Consulta médica: qualquer alteração deve ser investigada sem demora. O tempo é decisivo para aumentar as chances de cura.
- Estilo de vida saudável: manter peso adequado, praticar atividade física e adotar alimentação equilibrada reduzem riscos de câncer e de inúmeras outras condições.
- Diagnóstico precoce: quando descoberto no início, o câncer de mama tem taxas de cura que podem ultrapassar 90%.
Cuidado integral e qualidade de vida
O câncer de mama não deve ser lembrado apenas em outubro. Informação de qualidade, exames periódicos e atenção às mudanças no corpo são pilares de um cuidado contínuo o ano todo. A prevenção do câncer de mama começa pela informação correta e se fortalece em cada gesto de cuidado.
No Labclass, unimos qualidade, confiança e atenção aos detalhes para que cada pessoa tenha acesso à prevenção e acompanhamento em um ambiente que valoriza saúde, conforto e bem-estar. Realize seus exames de rotina em nossas unidades ou, se preferir, pelo atendimento domiciliar.
FONTES:
Câncer de mama — Ministério da Saúde
Câncer de mama: Sintomas, Causas e Tratamentos
Câncer de mama — Instituto Nacional de Câncer – INCA
Médica esclarece mitos e verdades sobre o câncer de mama | Portal Fiocruz