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Veja formas de prevenção, tratamento e diagnóstico da gripe pelo Influenza (H1N1)

A Influenza A (H1N1) é uma doença infecciosa respiratória aguda, causada por um tipo específico de vírus Influenza. Recebeu o nome popular de “gripe suína” por ser transmitida do porco para o ser humano, embora também haja a transmissão entre pessoas.

Geralmente, esse tipo de infecção não apresenta um quadro de gravidade significativo, mas pode causar complicações ou ser letal em idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma doença crônica. Adultos saudáveis também podem desenvolver formas agudas da doença, ainda que isso seja mais raro.

Neste artigo, vamos explicar o essencial sobre a Influenza A (H1N1), incluindo:

  • Sintomas.
  • Transmissão.
  • Prevenção.
  • Diagnóstico.
  • Diferença em relação à gripe comum.

Boa leitura!

Diferença entre gripe e influenza

Mulher executiva com Influenza (H1N1) começa a sentir o cansaço da doença

Tanto a gripe comum como a influenza A (H1N1) são doenças respiratórias causadas pela mesma família de vírus Influenza, divididos em tipo A, B ou C.

A gripe suína é causada pela variante A (H1N1) do vírus Influenza, que contém material genético de vírus suínos, aviários e humanos, enquanto a gripe comum pode ser originada pelo subgrupo A (H3N2) ou pela variante B. O Influenza C não é categorizado em nenhuma doença específica, visto que causa infecções respiratórias leves.

Em relação aos sintomas, os dois tipos de gripe são muito parecidos, de forma que uma análise clínica pode ser insuficiente para distinguir ambos. No entanto, a Influenza A (H1N1) está associada a sintomas mais intensos e a uma maior possibilidade de acarretar complicações.

Sendo assim, é comum que pacientes com gripe suína tenham febre mais elevada e sofram mais com cansaço, calafrios, dor de cabeça, dores musculares e tosse. Mas isso não é uma regra – dependendo do paciente, os sintomas dos dois tipos de Influenza podem ter intensidade e duração diferentes.

O fato de que a Influenza A (H1N1) tende a ser mais agressiva também a torna mais suscetível a complicações. A pessoa pode desenvolver:

  • Síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
  • Lesão pulmonar aguda (LPA).
  • Pneumonia, entre outros quadros clínicos.

Em pacientes com a saúde debilitada, a infecção pela gripe comum ou gripe suína pode até levar a óbito.

Causas e sintomas do H1N1

O vírus Influenza A (H1N1) é transmitido, principalmente, por gotículas de saliva, seja de porcos infectados para o ser humano ou entre pessoas infectadas. As gotículas entram no ar através da tosse, do espirro ou mesmo durante a fala. Em ambientes fechados, o risco de contaminação é maior.

Pode ser transmitido, também, em um grau menor, a partir do contato com superfícies (corrimão, maçanetas, etc) e mãos de uma pessoa contaminada. Não há possibilidade de transmissão via consumo de carne de porco frita ou cozida, já que o vírus é inativado pelo calor.

Quanto aos sintomas, as literaturas científicas até o momento apontam que os principais são:

  • Febre muita alta, acima de 39ºC.
  • Dificuldade de respirar.
  • Dores musculares, de cabeça, nas juntas e articulações.
  • Lábios com coloração arroxeada.
  • Dor ou pressão abdominal e/ou no peito.
  • Tontura ou vertigem.
  • Ardor nos olhos.
  • Vômito.

Em alguns casos, o paciente também pode ter diarreia associada aos demais sintomas, mas essa condição clínica não costuma ser habitual.

Uma característica importante da doença é que ela começa de repente e tem instalação súbita. O paciente infectado pode transmitir o vírus antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas, ainda no período de incubação, de 3 a 5 dias pós-infecção.

Diagnóstico e exames que detectam H1N1

Homem executivo com suspeita de Influenza (H1N1) viaja com máscara para não contaminar colegas de vôo

O diagnóstico da Influenza A (H1N1) é feito, inicialmente, através da avaliação clínica, na qual o médico analisa os sintomas, o histórico e o estado de saúde do paciente. Entretanto, a confirmação só ocorre após a análise laboratorial que identifica a presença do vírus específico no corpo da pessoa.

Há diferentes técnicas para se chegar a esse diagnóstico. As mais utilizadas são:

  • Testes rápidos de antígeno para o vírus H1N1: esses testes detectam a presença de antígenos virais na amostra, indicando a contaminação. O resultado sai em alguns minutos; contudo, a acurácia é menor em relação aos testes moleculares.
  • Real time – PCR para o vírus H1N1: é um teste molecular que identifica a presença do material genético do vírus na amostra. O PCR é considerado altamente sensível e específico, detectando a infecção após o 1º dia de aparecimento dos sintomas.

No Labclass, o paciente pode realizar um único teste PCR para inúmeros tipos de vírus respiratórios, incluindo Influenza A (H1N1), Influenza B, Sars-Cov-2, Influenza A (H3N2) e outros. Assim, é possível obter o diagnóstico preciso, contribuindo com o tratamento.

Quanto tempo dura a infecção?

A duração da infecção por Influenza A (H1N1) pode variar entre cada pessoa. Em geral, os sintomas duram de 5 a 7 dias, mas a gravidade dos sintomas e o período da doença podem ser maiores ou menores, dependendo da saúde geral do paciente, tratamento realizado, condições médicas preexistentes, entre outros fatores.

Em relação ao tempo de incubação (período entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas), o período médio é de 3 a 5 dias. Nesse intervalo, a pessoa pode transmitir o vírus antes de a infecção se manifestar.

Prevenção contra Influenza

Mulher toma a vacina para a Influenza (H1N1)

Por ser um vírus que se espalha pelo ar, a prevenção contra o Influenza A (H1N1) diz respeito, essencialmente, a evitar ter contato com gotículas de saliva que podem estar contaminadas com o patógeno.

Segundo o Guia de Manejo e Tratamento de influenza 2023 do Ministério da Saúde, as principais medidas de prevenção e controle não farmacológicas contra vírus respiratórios são:

  • Cobrir o nariz e a boca com lenço ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.
  • Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.
  • No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool em gel.
  • Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
  • Usar máscara cirúrgica quando apresentar sintomas gripais.

Além dessas medidas, a vacinação é outra atitude extremamente eficaz para evitar a contaminação e complicações relacionadas aos diversos tipos de gripe. O imunizante está disponível no SUS (vacina trivalente) e em clínicas particulares (vacina tetravalente – Efluelda) e é atualizado periodicamente para manter a eficácia.

Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a gripe; entretanto, há grupos prioritários que necessitam de maior cuidado. Veja os casos em que a imunização é essencial para evitar complicações:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos.
  • Idosos a partir de 60 anos.
  • Gestantes.
  • Mulheres no puerpério (até 45 dias pós-gestação).
  • Trabalhadores da saúde.
  • Povos indígenas.
  • Pessoas privadas de liberdade, incluindo adolescentes e adultos.
  • Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Tratamento

Na maioria dos casos, a infecção por Influenza regride naturalmente, sendo indicado como tratamento apenas repouso, hidratação, isolamento e fármacos para aliviar sintomas, como analgésicos e antitérmicos.

Nos grupos de risco e em pessoas que apresentem SRAG ou síndrome gripal (SG), o antiviral Fosfato de Oseltamivir, conhecido como Tamiflu, é utilizado como tratamento. O uso desse medicamento sempre deve ser orientado pelo médico, pois ele pode ver as contraindicações e a necessidade real do paciente.

Para a prevenção e diagnóstico da Influenza A (H1N1), conte com exames e vacinas oferecidos pelo Labclass. Com nosso atendimento Premium, você terá todo o conforto, agilidade, tecnologias e suporte necessários para cuidar de sua saúde e bem-estar e ter muito mais qualidade de vida.

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Até breve!

10 de janeiro de 2024 vacina, vírus , , , , , , , , , , , , , ,